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Curso de Antiterrorismo para Segurança Privada em nível nacional.
O curso, promovido pela ABRAPAM foi um sucesso. Durante três dias os alunos tomaram contato com uma grande variedade de conteúdos com o experiente policial israelense Daniel Sharon, o qual, além de ministrar aulas durante o curso, proferiu palestras no Quartel General da Guarda Municipal do Rio de Janeiro e na Academia de Policia Civil do Rio de Janeiro. Instrutores brasileiros também ensinaram técnicas operacionais de desarme e imobilização.
O objetivo foi de capacitar o pessoal da segurança privada e aperfeiçoa-los nas técnicas operacionais, de abordagens e imobilizações táticas, além de difundir o conhecimento teórico sobre o tema terrorismo, narco-terrorismo , segurança aeroportuária e explosivos e as técnicas de linguagem corporal, grupos terroristas islâmicos e seu o histórico de atentados. Com a realização de grandes eventos que acontecerão no Rio e no Brasil, o Coordenador do Curso, Erasmo Carlos, reitera a tese já por várias vezes defendida em diversas matérias do Jornal da Segurança, de que é necessário que os seguranças privados estejam prontos para atuar como first responders e auxiliar a segurança pública no âmbito da manutenção da ordem. Segundo Daniel Sharon, temos que ficar mais atentos aos procedimentos de segurança nos aeroportos e nas fronteiras por onde os terroristas podem se infiltrar e praticar atentados terroristas em todo o país. O israelense ressaltou a aliança dos grupos terroristas como Hezbollah e Hamas com a Venezuela e as Farc – Forças Armadas Revolucionárias, juntamente com países que apóiam o terrorismo internacional como Irã e Síria.
Outro destaque do curso foi a presença feminina e única da Vigilante Gisely Heitor que declarou: “Com o mercado de trabalho, se tornando cada vez mais competitivo, quem tem um nível de conhecimento elevado sempre terá melhores chances de alcançar seus objetivos, pois a velocidade com que suas portas se fecham é sempre muito mais rápida do que a com que se abrem. O mercado ainda é muito restrito para nós mulheres, ainda mais na área da segurança privada. Por isso vou me qualificando a cada dia, pois quando a oportunidade bater em minha porta, sei que vencerei este preconceito e estarei apta a assumir cargos antigamente só direcionados para os homens.”